A Ilustre Máquina de Ramires

A Ilustre Maquina de Ramires

Pode a fotografia ser um género literário, a par da poesia, do conto, da escritura notarial e do sermão? Depois da leitura de a Ilustre Máquina de Ramires, a resposta é obviamente sim. Este livro, que inaugurou esse género literário há doze anos atrás, é agora reeditado em versão panorâmica, porque os tempos são outros, as técnicas evoluíram e as mentalidades não sofreram qualquer adiantamento.
Estas páginas pretendem tão só que uma palavra valha mais do que mil imagens. São a aventura de um fotógrafo que não usa câmara, dedicada a todos aqueles que, para escrever, não usam nem caneta nem teclado. Para que não esqueçam: o cérebro é a câmara mais escura que existe.

FENDA · 1999, 2ª ed. · ISBN: 972-8529-38-4 · 96 páginas · 15,5 cm x 23,2 cm